7 ERROS na JARDINAGEM que todo mundo comete
14 de setembro de 2022Conheça a Universidade Minhas Plantas: http://universidademinhasplantas.com.br/
Errar é humano, mas quando o assunto é jardinagem, o erro pode ser fatal… para as plantas! Nossa jardineira Carol Costa também errou muito até descobrir os principais culpados do chamado “dedo podre”. Neste vídeo, nossa louca das plantas enumera sete equívocos e enganos cometidos por jardineiros de primeira viagem e, às vezes, até de profissionais.
Erro 1: planta longe dos olhos. Plantas suspensas, ou então em locais de difícil acesso, acabam sofrendo sem o jardineiro ver. Ou é por falta de luz, ou é porque uma hora vai faltar água ou adubação. A planta até tenta avisar, sinalizando com folhas amareladas e murchas, mas se você não a vê… A dica para não errar mais é usar a planta como decoração daquele cantinho escondido da sala somente em dias de festa. Acabou o evento? Não esqueça de colocar a plantinha de volta no lugar que ela cresce feliz e radiante.
Erro 2: receita para rega. Planta não é bolo, #prontofalei. É um ser vivo, e vai crescer. Além disso, o clima muda, tem dias de maior umidade, a distribuição das plantas dentro de casa, ar condicionado, tipo de substrato… são tantos fatores que mal dá para listá-los, quanto mais criar uma única receitinha infalível para regar sua orquídea, suculenta ou samambaia. Então, para saber quando e como regar, use o bom e velho truque do “dedômetro”. Encoste a ponta do indicador no substrato e observe: saiu sujo de terra? Não precisa regar. O dedo tá limpinho? É hora de dar água para sua planta.
Erro 3: enraizamento na água. Sim, existem espécies que são aquáticas, mas a maioria das plantas precisa de substrato. A técnica bem antiga (alô, vovó!) de colocar plantas em um vaso apenas com água funciona com algumas espécies e até ajuda no enraizamento – com sementes de abacate, coroas de abacaxis, ou então, com estacas. Mas não mantenha as plantas desta forma por longos períodos. Se você notar que as folhas estão ficando feias, amareladas, murchando… é hora de levar a “paciente” para seu habitat natural (substrato) antes que ela fique doente e o pequeno engano se torne um baita erro.
Erro 4: paisagismo de fotografia. A gente olha fotos de revista, livros de decoração, Instagram, Pinterest e se enche de empolgação, querendo colocar planta em uma estante super alta, no criado-mudo do quarto de hóspede, em cima do fogão… Para compor um ambiente e tirar algumas fotos, vale, mas se a intenção é cultivar espécies em um ambiente sem sol, ou em condições que não são perfeitas para a espécie, manter as plantas não é a melhor das ideias. Use fotos para se inspirar, mas pesquise antes as condições que a espécie escolhida precisa para crescer verde e forte. Aliás, no minhasplantas.com.br tá cheio de fichas de plantas, é só usar a busca do site!
Erro 5: esquecer que plantas crescem. Mudinhas são fofas, praticamente a versão botânica de filhotinhos – e todo mundo ama filhotes. Mas, assim como os bebês dos animais, as plantas também crescem. Dá para manter uma costela-de-adão por um período em um vasinho, principalmente se ela ainda for uma mudinha. Mas, não se engane, a Monstera deliciosa não tem este nome cientifico por acaso; em breve, ela vai se transformar num monstro e crescer mais do que qualquer vaso. A regra vale para bambus-mossôs, mudas de árvores frutíferas, mandacarus, etc. Tem dúvida? Pesquise sobre a planta, escolha versões “mini” ou “micro” das plantas (quando houver, claro) ou, melhor ainda, procure espécies que são parecidas, mas sempre levando em consideração o ambiente onde elas irão crescer.
Erro 6: suculentas no banheiro. Estas plantas gordinhas são como cactos: amam o sol e normalmente vêm de um lugar seco, como um deserto. Mas sol forte e ambiente seco são duas coisas que não se vêem em banheiros ou lavabos. Para estes ambientes, prefira usar plantas de sombra – elas sim costumam gostar de ambientes menos ensolarados (mas ainda assim com luz indireta) e com umidade.
Erro 7: adubar, largar e reclamar. Acontece muito com hortas no início: a gente enche o canteiro de atenção e de adubo, mas depois esperamos que a natureza se vire. Plantas são seres independentes, mas elas não conseguem “gerenciar” um estoque grande de fertilizantes. Por isso, é preciso adubar aos poucos e sempre. O melhor mesmo é uma adubação regrada de acordo com o ciclo da planta, e em doses diárias. Aliás, no site Minhas Plantas tem uma porção de receitas para adubação. Restos de frutas, saquinhos de chá, borra de café, cascas de ovos…
Evitando estes sete clássicos causadores de problemas, suas plantas vão crescer lindas, verdes e saudáveis. Pode confiar, não tem erro! Link para curso de suculentas: https://minhasplantas.com.br/loja
Palhinhas protetoras (mulching)
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