Surucucu pico de jaca passeia no pé das pessoas em MS?
17 de abril de 2024Vídeo do Professor Lúcio Barbosa, zona rural da cidade de Rochedo/MS.
Drymarchon corais, popularmente chamada de papa-pinto, entre outros nomes, é uma serpente da família Colubridae encontrada em áreas abertas e florestadas da América do Sul.
O registro foi numa chácara, de propriedade do Prof. Lúcio Barbosa. A chácara fica numa comunidade rural quilombola chamada Furnas da Boa Sorte, município de Rochedo, Mato Grosso do Sul.
Muitas pessoas vão até lá para meditar, passar um tempo na natureza, tipo day use.
O prof. Lúcio tem uma história muito bonita, promovendo a alfabetização na comunidade, por isso é bem conhecido na região. Ele também é autor de vários livros. mas é professor da educação básica.
A serpente do video é da natureza, ela vive por lá.
O Prof. Lúcio Barbosa aparece de costas na gravação. É o senhor grisalho.
O Professor Lúcio Barbosa pediu para ligar pra ele. Quem fez a postagem e intermediacão foi a Jackeline Zani
É uma espécie considerada de grande porte, geralmente medindo de um a dois metros de comprimento, com dorso cinza a preto anteriormente e amarelado posteriormente. Não apresentam risco às pessoas, por não ser peçonhenta.
Apesar do nome sugerir uma alimentação especializada em aves, trata-se de uma espécie generalista, consumindo diversos tipos de presas.
Etimologia
O nome Drymarchon advém das palavras gregas “drymos”, que significa floresta e “archon”, que refere-se a um governante ou soberano, dando a este gênero de serpentes o nome de “soberana da mata”. O nome específico corais refere-se ao termo grego “corax” que significa corvo, devido à coloração escura das escamas anteriores, assim como as penas da ave.[1]
O nome popular “papa-pinto” tem provavel origem nos hábitos alimentares desta serpente que pode consumir aves, comportamento mais facilmente observável quando se alimenta de aves domésticas como galinhas.[2]
Taxonomia e sistemática
Drymarchon corais pertence à família Colubridae.[2][1] Por muito tempo, foi considerada como a única espécie do gênero Drymarchon, possuindo várias subespécies,[2][1] que posteriormente foram elevadas ao nível de espécie (e.g., D. couperi, D. melanurus e D. margaritae). além de descrição de novas espécies como D. caudomaculatus e D. kolpobasileus.[3][4]
Distribuição geográfica
Drymarchon corais tem ampla distribuição na América do Sul ao leste da Cordilheira dos Andes, estando presente em Trindade e Tobago, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana Francesa, Equador, Peru, Brasil, Paraguai e nordeste da Argentina.[5][6] A espécie é conhecida para maior parte do território brasileiro, não havendo registros apenas nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e na Região Sul.[7]
Devido à sua ampla distribuição, a espécie acaba ocorrendo em diferentes tipos de ambientes, incluindo florestas densas, matas de galeria, savanas e semiáridos. Dos biomas brasileiros a espécie ocorre na Amazônia, Caatinga, Cerrado, Pantanal e Mata Atlântica.[6][5]
Biologia e história natural
É uma serpente considerada de grande porte; os indivíduos maduros atingem um peso corporal acima de 250g e comprimento acima de um metro, geralmente variando entre um e dois metros e o maior indivíduo registrado mediando 2,95 metros.[8][9][10] A espécie não apresenta dimorfismo sexual muito marcado, de forma que machos e fêmeas possuem tamanhos próximos. Entretanto, forte dimorfismo foi registrado para D. couperi, na qual os machos são maiores que as fêmeas, característica possivelmente compartilhada com outras espécies do gênero.[9][11]
Drymarchon corais não possui presas nem glândulas especializadas para inoculação de peçonha, sendo sua dentição caracterizada como áglifa. Portanto, é uma espécie não peçonhenta, mas que pode desferir botes e morder.[10][12]
A coloração dos indivíduos de Drymarchon corais pode variar, mas segue um padrão no qual o dorso tem escamas mais escuras de cor preta ou índigo, com a parte ventral sendo composta por escamas amareladas. As escamas mais posteriores são mais claras, e de tom amarelado, tanto dorso quanto no ventre, com a possibilidade de alguns indivíduos apresentarem anéis pouco definidos formados por escamas escuras. A coloração da cabeça geralmente é amarelada, assim como o ventre, mas indivíduos diferentes podem apresentar algumas escamas mais escuras.[8][10]
Reprodução e ciclo de vida
Não há informações concretas sobre combate entre machos da espécie pelo acesso a fêmeas, mas este comportamento é comum em outras serpentes com baixo grau de dimorfismo sexual ou com machos maiores que as fêmeas. Portanto, é possível que combates ritualísticos ocorram entre machos de D. corais.[9]
Drymarchon corais é uma espécie ovípara, com número de ovos por ninhada variando de 3 a 12 (em média 4). O tamanho da ninhada, contudo, não parece variar em função do tamanho da mãe, ou seja, fêmeas maiores não necessariamente produzem mais ovos.[9]
Como é bom ver os seus vídeos a gente está sempre aprendendo com voce hoje não mato mais cobrasse nem uma aprendi a respeitar os animais com voce moro na zona rural sempre tem muitas serpentes por aqui
Eu ficaria quieta pois morta de susto não poderia me mexer! Kkkk afff
Justamente, essa é uma papa pinto
Aqui no interior da Bahia, ela é conhecida por esse nome (papa pinto) porque ela ataca os ninhos, e acaba com os ovos das galinhas; é raro ela comer o pinto mesmo; agora , os ovos… Kkkk não fica um
Já dei de cara com uma jararaca na floresta da tijuca no RJ, só terei ela da trilha com um galho.
Eu me borrava todo