Garotinha quase pisa Cobra | Biólogo Henrique o Biólogo das Cobras
17 de abril de 2024Tiana, de cinco anos, estava brincando com sua irmã, quando o réptil surgiu inesperadamente
Uma menina de cinco anos correu um grande perigo ao ser atacada por uma cobra na província de Phang-Nga, no sul da Tailândia
No Brasil, existem mais de 392 espécies de cobras, sendo apenas 63 consideradas peçonhentas.[1] Muitas espécies de cobras do Brasil são venenosas, mas apenas duas famílias são consideradas peçonhentas, por sua capacidade de inocular o veneno: Elapidae e Viperidae.[2]
À família Elapidae pertencem dois gêneros: Micrurus e Leptomicrurus, conhecidas popularmente por corais-verdadeiras.[2] Já à família Viperidae pertencem os gêneros Bothrocophias, Bothrops (conhecidos popularmente por jararacas, jararacuçus, urutus ou caissacas), Crotalus (cascavel) e Lachesis (surucucu ou pico-de-jaca).[2] A família Elapidae caracteriza-se por serpentes que medem de 20 cm a quase um metro e meio e possuem olhos pequenos com pupilas redondas, escamas do corpo lisas e padrão de coloração composto por anéis coloridos (preto, vermelho, branco ou amarelo, mas algumas espécies da Amazônia não apresentam esse padrão).[3] Apresentam hábitos terrícolas e fossoriais, sendo pouco agressivas, não dando botes, e perigosas apenas quando manuseadas. Muitas espécies não venenosas mimetizam as corais-verdadeiras e a única forma precisa de se identificar uma coral é pela dentição, que é do tipo proteróglifa.[2][4] Essa dentição se caracteriza por presas pequenas localizadas anteriormente na maxila, de tamanho relativamente pequeno e imóveis.[2]
As serpentes da família Viperidae possuem uma estrutura chamada fosseta loreal (exclusiva da família), pupila vertical, escamas quilhadas e dentição solenóglifa.[2][4] A dentição solenóglifa se caracteriza por presas inoculadoras de veneno localizadas anteriormente na maxila, se projetando num ângulo de 90º no momento do bote.[2] Os gêneros que ocorrem no Brasil podem ser diferenciados principalmente pelo formato da cauda: Bothrocophias e Bothrops (jararacas e urutus) caracterizam-se pela ponta da cauda lisa, sem guizo (chocalho); Crotalus (a cascavel) pelo chocalho na ponta da cauda e Lachesis (a surucucu) pela escama final da cauda em forma de espinho e escamas do corpo lembrando a casca de uma jaca.[2][4]
Essas famílias de serpentes são facilmente identificadas, apesar da confusão gerada por chaves de identificação baseadas em espécies do Velho Mundo e América do Norte. Características como cabeça triangular, cauda que afila abruptamente e pupilas verticais (também presentes nas jiboias, que não são venenosas); anéis que dão a volta completa ao redor do corpo em espécies com padrão de coral (tanto as corais-verdadeiras quanto as falsas-corais possuem esse padrão) assim como padrão de coloração (não é possível dar um padrão básico do arranjo de cores nas corais) e desenhos em forma de triângulo na lateral do corpo (presentes em inúmeras espécies que mimetizam as jararacas) não são características seguras na identificação das serpentes peçonhentas no Brasil.[4]
Basicamente, a identificação do gênero já é de grande utilidade para o leigo. Deve-se salientar que os nomes populares são problemáticos na identificação das espécies de serpentes, pois muitas vezes eles se referem a inúmeras espécies não venenosas. Um caso exemplar é o nome bico-de-papagaio ou papagaia, que pode se referir tanto à jararaca-verde (Bothrops bilineatus) que é peçonhenta, quanto à jiboia-verde (Corallus caninus), não peçonhenta.[5] Em alguns casos, como a surucucu (Lachesis muta) e a cascavel (Crotalus durissus), os nomes são bastante específicos, mas geralmente, por conta da aversão que as pessoas têm das cobras, nomes como jararaca ou surucucu são aplicados indiscriminadamente para qualquer espécie, mesmo quando não são cobras peçonhentas.[
Deve-se salientar que outras famílias de cobras, principalmente os colubrídeos, podem causar acidentes com inoculação de veneno, e muitas vezes representam entre 20% e 30% dos casos atendidos nos hospitais.[2] Apenas espécies com dentição opistóglifa são capazes de inocular veneno, e frequentemente os sintomas são parecidos com o acidente botrópico.[2] Dentre as espécies que podem provocar esse tipo de acidente estão as muçuranas (gêneros Boiruna e Clelia), a cobra-verde (Philodryas olfersii), a parelheira (Philodryas patagoniensis) e a corre-campo (Thamnodynastes pallidus).[2] Esses acidentes acontecem geralmente quando elas são pisoteadas ou manuseadas, visto que as espécies desta família geralmente fogem rapidamente do contato com seres humanos.
Fonte wikipédia
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Sempre uma boa aula de biologia e educação ambiental.
Criança é protegida por Deus …. Eu quando criança só livramento
Onde moro não tem cobra nunca vi uma mas morro de medo mas sou facinada por elas
Um amigo meu levou seu filho de 3 anos para um passeio fim de semana na chácara e uma cobra 🐍 picou 2 vezes a criança uma picada no braço e outra no rosto a criança caiu em cima da cobra a criança não resistiu e morreu o pai depois de 5 dias se matou enforcado a mulher dele já era morta vítima de um câncer a 1 ano 😔