Comece HOJE na JARDINAGEM: aprenda a PLANTAR em VASO e CANTEIRO

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Quando pensamos em plantar, logo vem à mente a mão revolvendo a terra e colocando gentilmente uma sementinha ali. O nome dessa “terra” é substrato, mas você pode conhecê-la também por outros nomes como terra-preta, terra-vegetal, condicionador de solo, floreira, composto orgânico e até outros. A lista é grande mas as diferenças entre elas são pequenas. Os grãos e pedacinhos que compõem esse substrato vai dizer qual a indicação do seu uso. Se é bem fininho, é perfeito pra mudinhas ou sementes e, conforme os pedaços vão aumentando, ficando mais granulado, com pedrinhas ou até pedaços de madeira, é um substrato pra plantas já crescidas.

O lance aqui é garantir que o local que receberá as mudas e sementes da sua horta seja bom. Se notar que o substrato é um pouco “cansado”, você pode melhorá-lo adicionando material orgânico, como húmus de minhoca ou o produto da composteira. A parte mais superficial do substrato é onde fica a maior quantidade dos nutrientes e a matéria orgânica. É dessa forma na natureza e na sua horta também. Se está lá no fundo do vaso ou do canteiro, a matéria orgânica não se decompõe e aí, nada de nutrientes pras plantas.

Se aquele substrato mais rico está na parte de cima, nas camadas mais baixas ficam os pedaços mais duros, como rochas. E, olha só que legal, na horta em vaso a lógica é mesma: na superfície, aquele substrato bem gostosinho pras suas hortaliças e, lá no fundo do recipiente, a camada de drenagem, que pode ser de argila expandida, brita, cacos de vasos e outros. Note que pra um berçário, não é preciso ter essa camada de drenagem.

Algumas espécies de plantas preferem um solo arenoso, enquanto outras vão gostar mais de um substrato argiloso. Enquanto o arenoso acumula menos água e fica um pouco mais pobre em nutrientes, o argiloso é mais úmido e fértil.

Pra demonstrar como fazer o plantio a partir de mudas, nossa professora jardineira usa um pote de 30 cm com furos. Pra garantir que o substrato não saia pelos furos, algumas folhas de jornal são as primeiras a entrar no vaso e, em seguida, britas. Mais algumas folhas de jornal e aí, o substrato por cima. Esse é um ótimo momento pra garantir uma adubação, misturando um punhadinho de Bokashi sólido, o equivalente a uma colher de sobremesa.

Vaso pronto, é hora de plantar as mudinhas. As escolhidas são mudinhas de grão-de-bico, semeadas há alguns dias em rolinhos de papel higiênico que serviram de berçário. Dá pra notar que a planta está na hora de ir pro vaso olhando a parte de cima, onde dá pra ver folhas desenvolvidas e, na parte de baixo, as raízes já começam a querer escapar do berçário. É só remover as abinhas que serviam pra fechar a sementeira improvisada e plantar as mudinhas com rolinho e tudo.

Plantou as mudas, é hora de cobrir o substrato com palhinhas protetoras. Carol usa serragem neste vaso, mas você pode utilizar o que encontrar na sua região. E, pra finalizar, o mantra “plantou, regou”. Use um pulverizador de pressão acumulada pra molhar ou então um regador gentilmente, sempre mirando no substrato.

Seja num vaso ou num canteiro, é bom pensar na espécie que vai plantar e no tamanho que ela ficará quando desenvolvida. Assim, você dimensiona o espaço de forma correta pra que ela cresça bem mas sem competir com outras plantas pela luz do sol. Ah, e não se esqueça de usar plaquinhas de identificação, anotando o nome da espécie e a data do plantio! Se semeou, uma dica ninja é criar estufinhas. Use garrafas PET cortadas pra áreas pequenas ou arame e saco plástico pra um espaço maior.

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