Criação de Periquitos e Papagaios, Ep. 15 – respondendo dúvidas sobre filhotes
6 de abril de 2022Esse vídeo é um oferecimento do APP Criação Pró – o controle de seu plantel na palma da mão.
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NINHO
Psitacídeos se reproduzem em troncos ocos e até buracos em barrancos, na natureza. Então via de regra, aceitam qualquer caixa de ninho, que eles caibam. Portanto, nós desenvolvemos alguns modelos e formatos que ajudam no manejo de determinadas espécies. As cacatuas, por exemplo, tem um histórico de o macho encurralar a fêmea no ninho. Isso ocasiona alguns ferimentos, às vezes bem sérios, nas fêmeas. Para evitar essa situação, utilizamos o ninho com duas entradas, para que uma das entradas sirva como uma espécie de fuga para a fêmea. Outro exemplo são os Lóris, que são extremamente ativos, pulando da entrada do ninho direto para o choco, assim quebrando seus ovos. Neste caso foi desenvolvido um ninho com uma antecâmara e rampa de acesso ao choco, que resolveu o problema em 90% dos casos.
Para estimular a confecção do ninho, é bom deixar disponível serragem ou maravalha nas gaiolas. Outra dica interessante, é dificultar a entrada do casal no ninho, como forma de esquecimento ambiental para estimular a reprodução e a formação do casal. Isso pode ser feito com madeiras mais velhas, que eles destruirão com mais facilidade.
AMAS SECAS
A necessidade de introduzir o filhote aos cuidados de amas secas varia muito de espécie para espécie, mas é bem comum precisarmos usá-las com os psitacídeos. A observação é fundamental para identificar a necessidade ou não da ama seca. O ideal é que a alimentação do filhote seja feita pelos pais, mas em alguns casos os pais não alimentam seus filhotes. Se esse for o caso e a situação se mantiver por mais de 24h, ou se a fêmea abandonar o ninho por algum motivo, aí deve é colocar os filhotes aos cuidados das amas secas. Nos psitacídeos, sabemos que os Red Rumpeds e os Kakarikis costumam ser excelentes amas.
FILHOTES
Depois de nascidos os filhotes, a primeira coisa a se fazer é manter uma observação constante nas primeiras 24h para identificar se vão precisar de amas secas ou se vão ser criados pelos próprios pais. Depois disso, eventualmente você precisará separar os filhotes dos pais ou das amas. O ideal é que eles já saibam comer sozinhos para viverem separados dos pais, mas para mantermos uma margem ideal, o indicado é separá-los 2 a 3 semanas depois que já estiverem se alimentando bem sozinhos. Depois disso, ao separá-los, devemos prestar atenção em alguns detalhes que podem fazer toda a diferença: é bom que as condições da sua nova moradia sejam muito parecidas com a anterior, então é importante disponibilizar a mesma alimentação de qualidade e fácil acesso e evitar que o recinto esteja em condições climáticas muito diferentes da que estavam acostumados, de preferência sem vento e não muito frio.
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