Calo no Pé do Galo – Tratamento e Prevenção

#avicultura #agro #galinhacaipira Pododermatite (Bumblefoot) é uma enfermidade que atinge o coxim plantar das aves, podendo progredir para uma infecção profunda, incluindo necrose dos tendões e osteomielite (inflamação séptica da medula óssea e do osso, sendo produzida mais freqüentemente por bactérias alojadas nas áreas metafisiárias de ossos longos e vértebras).
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Em aves de corte, a dermatite atinge principalmente machos pesados de matrizes de corte e perus, resultando em claudicações que, dependendo da gravidade das lesões, podem impossibilitar fertilidade do plantel.
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Machos reprodutores de corte criados em piso ripado podem freqüentemente apresentar a pododermatite. Menos comum no Brasil, mas muito freqüentemente nos EUA, esta prática de criação pode dar origem a lesões plantares de elevada gravidade com sérios prejuízos para a reprodução das aves.
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O piso ripado determina o contato do coxim plantar da ave com as fezes retidas nas ripas, e fatores de origem alimentar também podem estar envolvidos na etiologia da enfermidade como níveis inadequados de biotina, presença de oligossacarídeos não digestíveis, excesso de farelo de soja que, devido ao seu valor elevado de potássio, aumenta o teor de umidade das fezes, levando à irritação do coxim plantar.
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Nas aves de rapina a infecção pode ser diagnosticada por isolamento de Staphylococcus spp, Mycoplasma spp e outras bactérias pouco comuns. Pode-se observar inchaço no coxim plantar.
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Nas espécies domésticas, o manejo impróprio é a maior causa dessa enfermidade. A nutrição inadequada e hipovitaminose A estão suspeitas em muitos casos. A patologia acomete principalmente as aves pesadas, psitacídeos inativos, particularmente, calopsitas, perequitos e papagaios. Poleiro impróprio ou piso inadequado também contribuem para a doença.
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Outras condições patológicas, tais como sarnas, infecções por poxvírus, injúrias traumáticas, e ulcerações podem levar a pododermatite. A pododermatite é observada como um agregado de cascas na superfície da pata, claudicação e diminuição da agilidade de empoleirar.
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A lesão pode progredir para uma dermatite severa e complicada, áreas ulcerativas e necrosadas, celulites acentuadas, osteomielite, e tenosinovite (inflamação da bainha do tendão e membranas sinoviais adjacentes), podendo levar a perda de parte ou total da pata por causa da infecção.
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