Cobra Coral devora Cobra de 2 Cabeças | Biólogo Henrique o Biólogo das Cobras
17 de abril de 2024Cobra-coral é uma denominação comum a várias serpentes da família Elapidae, da tribo Calliophini,que podem ser subdivididas em dois grupos: corais do Velho Mundo e corais do Novo Mundo. Existem 16 espécies de corais do Velho Mundo, pertencentes aos gêneros Calliophis, Hemibungarus e Sinomicrurus, e mais de 65 espécies de corais do Novo Mundo, incluídas nos gêneros Leptomicrurus, Micruroides, e Micrurus. Estudos genéticos indicam que as linhagens mais basais de corais se encontram na Ásia, indicando que elas se originaram no Velho Mundo.[2][3] No Brasil, podem ser conhecidas pelos nomes cobra-coral-venenosa, coral-venenosa, coral-verdadeira, ibiboboca, ibiboca e ibioca.
As cobras-corais não dão “bote” e apresentam hábitos fossoriais, vivendo em sua maior parte escondidas embaixo de troncos e folhagem. A dentição é do tipo proteróglifa, característica que certamente as diferem das falsas-corais, que apresentam dentição opistóglifa ou áglifa. Existe um antigo ditado para distinguir corais-verdadeiras de corais-falsas: Vermelho com amarelo perto, fique esperto. Vermelho com preto ligado, pode ficar sossegado. O ditado está incorreto, dado que não existe um padrão de coloração exclusivo das corais-verdadeiras e muitas falsas-corais conseguem mimetizar perfeitamente um coral. A única forma de diferenciar os dois tipos de cobras é pela dentição.
Apresentam uma peçonha de baixo peso molecular que se espalha pelo organismo da vítima de forma muito rápida. A coral necessita ficar “grudada” para inocular a peçonha pelas pequenas presas. A cobra-coral é tão peçonhenta quanto uma naja. A sua peçonha é neurotóxica, ou seja, atinge o sistema nervoso, causando dormência na área da picada, problemas respiratórios (sobretudo no diafragma) e caimento das pálpebras, podendo levar uma pessoa adulta ao óbito em poucas horas. O tratamento é feito com o soro antielapídico.
As corais são noturnas e vivem sob folhas, galhos, pedras, buracos ou dentro de troncos em decomposição. Para se defender, geralmente levantam a sua cauda, enganando o ameaçador com sua forte coloração. As atividades diurnas estão ligadas às buscas para reprodução e maior necessidade de aquecimento que as fêmeas grávidas apresentam. Após o acasalamento, a fêmea põe de 3 a 18 ovos, que em condições propícias abrem após 90 dias aproximadamente. Dada a capacidade de armazenar o esperma do macho, a fêmea pode realizar várias posturas antes de uma nova cópula.
Os acidentes ocorrem com pessoas que não tomam as devidas precauções ao transitar pelos locais que possuem serpentes. Ao se sentir acuada ou ser atacada, a cobra-coral rapidamente contra-ataca, por isso recomenda-se o uso de botas de borracha cano alto, calça comprida e luvas de couro, bem como evitar colocar a mão em buracos, fendas, etc. A pessoa acidentada deve ser levada imediatamente ao médico ou posto de saúde, procurando-se, se possível, capturar a cobra ainda viva. Deve-se evitar que a pessoa se locomova ou faça esforços, para que o veneno não se espalhe mais rápido no corpo. Deve-se também evitar técnicas como abrir a ferida para retirar o veneno, chupar o sangue, isolar a área atingida, fazer torniquetes, etc., sendo o soro a melhor opção.
algumas micrurus
Gênero Micrurus
Micrurus alleni K.P. Schmidt, 1936 – leste da Nicarágua, Costa Rica, e Panamá
Micrurus alleni alleni K.P. Schmidt, 1936
Micrurus alleni richardi Taylor, 1951
Micrurus alleni yatesi Taylor, 1954
Micrurus altirostris (Cope, 1860) Brasil, Uruguai, Argentina
Micrurus ancoralis (Jan, 1872) – Panamá, oeste da Colômbia, e oeste do Equador
Micrurus ancoralis ancoralis (Jan, 1872)
Micrurus ancoralis jani K.P. Schmidt, 1936
Micrurus annellatus (W. Peters, 1871) – sudeste do Equador, leste do Peru, Bolívia, e oeste do Brasil
Micrurus annellatus annellatus (W. Peters, 1871)
Micrurus annellatus balzanii (Boulenger, 1898)
Micrurus annellatus bolivianus Roze, 1967
Micrurus averyi K.P. Schmidt, 1939
Micrurus bernadi (Cope, 1887) – México
Micrurus bocourti (Jan, 1872) – oeste do Equador e norte da Colômbia
Micrurus bogerti Roze, 1967 – Oaxaca
Micrurus browni K.P. Schmidt & H.M. Smith, 1943 – Quintana Roo e Honduras
Micrurus browni browni K.P. Schmidt & H.M. Smith, 1943
Micrurus browni importunus Roze, 1967
Micrurus browni taylori K.P. Schmidt & H.M. Smith, 1943
Micrurus camilae Renjifo & Lundberg, 2003 Colômbia
Micrurus catamayensis Roze, 1989 – Equador
Micrurus clarki K.P. Schmidt, 1936 – Costa Rica e Colômbia
Micrurus corallinus (Merrem, 1820)
Micrurus decoratus (Jan, 1858)
Micrurus diana Roze, 1983
Micrurus surinamensis (Cuvier, 1817)
Micrurus surinamensis nattereri K.P. Schmidt, 1952
Micrurus surinamensis surinamensis (Cuvier, 1817)
Micrurus tamaulipensis Lavin-Murcio & Dixon, 2004
Micrurus tener (Baird & Girard, 1853) –
Micrurus tener fitzingeri (Jan, 1858)
Micrurus tener maculatus Roze, 1967
Micrurus tener microgalbineus Brown, & H.M. Smith, 1942
Micrurus tener tener (Baird & Girard, 1853)
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Eu vi esse vídeo auvivo
Anfisbenas também possui escamas?
KKKKKKKK UHUUUUL BALBUUURRRDIAAAAAAA KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Eita essa cobra coral é meia grande né?
Eu sou de conceição de Macabu RJ