Colheita de gengibre

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Colheita de gengibre

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De sabor cítrico e aroma inconfundível, o gengibre é o rizoma mais popular da gastronomia. Presente da culinária oriental à indiana, tem muitos usos medicinais, o que o tornam também um poderoso ingrediente de chás. O que pouca gente sabe é que dá pra cultivar gengibre em vaso — e colher eternamente da mesma planta.

Você vai usar um pedacinho de rizoma, justamente a parte que a gente consome. Aqui, um pulo-do-gato: na feira ou no supermercado, escolha o gengibre mais FEIO, mais enrugadinho, menorzinho e com cara de velho. Se não tiver nenhum assim, deixe um pedaço bonito, do tamanho de um polegar, secando por algumas semanas numa mesa ou canto do armário. Quanto mais enrugadinho ele ficar, mais vigorosa surge a muda ao ser plantada.

Quando aparecer um “chifrinho” de folhas nele, tá na hora de plantar. Pode ser em vaso ou canteiro, desde que tenha pelo menos 2 palmos de profundidade, pra dar bastaaaante gengibre, por muitos anos. Mantenha onde tome sol metade do dia e fique sombreado na outra metade, em solo úmido e fértil.

No próximo inverno, seu gengibre vai perder folhas até ficar pelado, um sinal de que está na hora de colher. Nas cidades de inverno mais ameno, pode ser que a folhagem fique só meio feia, mas não seque totalmente. Se quiser ir colhendo ao longo do ciclo dele, nem precisa esperar até junho de 2024, uns 3 a 4 meses depois de plantado, seu gengibre já terá produzido novos rizomas, que podem ser cortados sem precisar desenterrar a planta.

Taí seu gengibre “infinito”: quanto mais você colhe, mais rizomas ele faz! Dá pra seguir com o mesmo pé por décadas, a partir daquele pedacinho enrugado da feira. Ah, e plantar cúrcuma (ou açafrão-da-terra) é a mesma coisa. 😉

Animou de fazer um gengibre “infinito” aí?