Como Começar a Criar Aves Exóticas – Ep.5 – Quando começar a acasalar, qual ninho escolher

20 de julho de 2022 0 Por Canal do Youtube (Parceiro)



A procura por aves como animais de estimação é muito grande. Isto ocorre por vários fatores: necessidade de pouco espaço físico, baixo custo, principalmente com alimentação, vacinas e cuidados básicos, facilidade para limpeza, não incômodo para os vizinhos, etc. As aves são o grupo melhor pesquisados dos animais. Calcula-se que 99% das espécies recentes sejam conhecidas. Ao todo são 9500 espécies de aves em todo o mundo. Destas, 1550 espécies vivem no Brasil, tanto em condição de vida livre como em cativeiro. São papagaios (*silvestres ou exóticos), periquitos australianos, calopsitas, araras, agapornis, canários, curiós, pombos, pássaros-pretos, pardais, sabiás, etc. É muito importante a proteção contra o frio, ventos fortes, calor, alimentação balanceada e manejo adequado para cada espécie, suplementação vitamínica (quando necessário), atenção, carinho e respeito. Frio e vento: Nunca deixe sua ave exposta diretamente às mudanças climáticas. A exposição da ave ao sol, desde que corretamente (horário e tempo), todos os dias, é muito importante. O contato direto com mudanças climáticas predispõe o animal a quadros bastante comuns no dia-a-dia das clínicas de atendimento a aves, as doenças trato aéreo (ex. pneumonia). Medicação inadequada: As aves são animais muito sensíveis à maioria dos medicamentos alopáticos (medicina convencional). Nunca dê medicamentos sem antes consultar um médico veterinário que trabalhe com essa classe de animais. A medicação inadequada poderá levar seu animal à morte ou, no mínimo, a uma grande descompensação dos parâmentros fisiológicos normais, como frequência cardíaca, respiratória, etc.. Outras linhas terapêuticas já são aplicadas na clínica de aves ornamentais como a Homeopatia e os Florais de Bach, com o objetivo de tornar o tratamento medicamentoso o menos traumático possível para o organismo da ave. Estresse: As aves, principalmente no caso das cativas, sofrem de uma doença de caráter crônico, que pode ou não se manifestar de maneira perceptível, o estresse. É difícil de ser evitado, pois está ligado ao próprio aprisionamento do animal, e quando este é colocado em um ambiente bastante inadequado e diferente do ambiente em que a ave se encontrava. Não se sabe ao certo o que o estresse provoca exatamente no organismo da ave, mas acredita-se (em comparação com outras espécies) que além de aumentar níveis sanguíneos de alguns hormônios (corticóides), pode provocar alterações bruscas na pressão arterial e cardiopatias. A doença pode levar o animal à morte súbita, dependendo do nível de estresse que a ave que for submetida. A impressão que se tem é que a maioria das aves que vivem em condições de cativeiro, em grandes centros urbanos, está em seu limiar de estresse. Em alguns casos, basta apenas um pequeno estímulo e o animal desenvolve um quadro típico. Normalmente, isso é observado pelo número bastante significativo de casos de doenças psicossomáticas que chegam às clínicas veterinárias, como a auto-mutilação (a ave arranca as próprias penas ou se fere com bicadas).

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O primeiro passo é se filiar a um clube ornitológico. Depois, vem a escolha das aves, que além de despertarem sua paixão, devem ter boa procedência, vindas de criadores legalizados.

No episódio de hoje:

MEU PET “EXÓTICO”
O segmento de pássaros exóticos da FOB – Federação Ornitológica do Brasil, é formado por oito grupos distintos: Mandarins, Diamantes de Gould, Manons, Calafates, Bavetes, Exóticos Diversos, Exóticos Raros e Columbídeos, esses grupos contabilizam mais de 100 espécies de aves distintas.

Dicas de manejo para exóticos
Reprodução: Geralmente a partir dos 10 meses de idade as aves exóticas atingem sua maturidade sexual e podem começar a se reproduzir. Temos pássaros que iniciam a vida reprodutiva antes dos 10 meses, são muito precoces, como o Manon, o Mandarim e até o Diamante de Gould. Outros fatores também influenciam na questão da reprodução, como horas de luz, disponibilidade de alimento e temperatura. Mas no geral os exóticos estão aptos a reproduzir antes de completar 1 ano de idade.
A postura tem de quatro a seis ovos em quatro a cinco posturas por ano. É indicado descanso de um mês ao casal após três posturas. Os pais podem se revezar para chocar os ovos, que levam, em geral, de 16 a 18 dias para incubação na maioria das espécies exóticas. A cria torna-se independente em média com 45 dias, quando deve ser separada dos pais.

Período reprodutivo: Nosso país tem dimensões continentais e grandes variações de temperatura, então temos algumas diferenças sobre o período de reprodução, alguns criadores reproduzem seus pássaros de março a setembro e outros de julho a dezembro. É bom juntar os casais em torno de 30 dias antes de ser colocado o ninho na gaiola e separá-los ao término do período reprodutivo. Alguns criadores optam por deixá-los juntos sempre, é uma questão de manejo individual, não existe certo ou errado.

Ninho: A maioria das espécies de pássaros exóticos prefere o ninho em formato de caixa de madeira nas dimensões: 14x14x14 centímetros. No interior da caixa, forre com grama japonesa, raízes de capim, corda de sisal desfeita ou material pronto (que pode ser encontrado em lojas especializadas). Facilite a circulação de ar deixando três furos laterais na caixa.
Para as espécies que não se adaptam em caixa (como os tarins que devem receber ninhos de corda, pois são menores, e algumas vezes os manons e eventualmente algum casal de mandarim) pode-se optar por ninhos de plástico ou cordas camuflados com folhagens plásticas.

Higiene: O material de confecção deve ser trocado sempre após o término da criação da ninhada, os filhotes defecam dentro do ninho, por esse motivo quando eles começam a sair, o ninho deve ser retirado, o material utilizado na confecção descartado e o ninho higienizado para depois ser utilizado novamente. Para a higienização do ninho primeiro descarta-se o material utilizado na forração, com o auxílio de uma espátula raspa-se os excessos, depois coloque de molho na água com hipoclorito de sódio ou outro desinfetante. Com auxílio de uma escova ou esponja lava-se bem, enxagua e deixa secar ao sol. Os ninhos plásticos são mais fáceis de higienizar, os ninhos de madeira são mais trabalhosos e precisam ser bem secos para não mofarem. Esse procedimento de limpeza deve ser feito sempre após o término de cada ninhada criada pelo casal e antes de guardar os ninhos ao final da temporada de reprodução.
Importante ressaltar: o ninho fica acoplado na gaiola apenas no período de reprodução, após esse período ele é retirado para que os pássaros realizem a muda de penas de forma tranquila sem o estímulo do ninho para começar uma nova temporada reprodutiva antes do tempo.

Amas-secas: Algumas espécies de pássaros exóticos não reproduzem tão bem, apresentam problemas na incubação e em tratar os filhotes. Para minimizar essas perdas podemos utilizar amas-secas na criação. As amas-secas dos pássaros exóticos são os Manons (Lonchura doméstica), essa espécie apresenta enorme aptidão na reprodução de diversas espécies de pássaros exóticos. Essas amas-secas, se possível, devem ser criadas pelo próprio criador, que fará uma seleção dos melhores tratadores.

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