COMPOSTEIRAS pra ter em casa: TRADICIONAL x ELÉTRICA

14 de setembro de 2022 12 Por Canal do Youtube (Parceiro)



Começar um jardim ou uma horta pode parecer um desafio, principalmente para quem nunca teve experiência em plantio. Mas, cultivar plantas ou alimentos pode ser muito mais simples do que parece, se você seguir algumas dicas de quem já tem experiência.
  1. Plante coisas da estação

Antes de iniciar o plantio, atente às condições da estação e veja quais são as plantas ou alimentos mais apropriados para esta época. Um cultivo bem-sucedido envolve conhecer as sementes e entender o que elas precisam para se desenvolver adequadamente. Lembre-se que cada região tem suas particularidades, então gaste um tempo pesquisando o que melhor se adapta à sua área e quais períodos do ano são os mais indicados para o plantio.
  1. Use substratos de qualidade

Antes de escolher qual substrato você vai comprar, analise quais são os nutrientes que ele possui. Não opte apenas pelo mais barato. As plantas precisam de um solo nutritivo para se desenvolverem, principalmente quando são cultivadas em vasos, caixas ou em qualquer outro recipiente.
  1. Pesquise qual deve ser o manuseio adequado para o seu plantio

Quando falamos em cultivar alimentos, cada um tem suas particularidades. É muito importante conhece-las, para garantir que eles serão produtivos sempre. Portanto, quando escolher o que plantar, veja também quais serão os cuidados no futuro. Por exemplo: cenoura e feijão são sensíveis a perturbações nas raízes, portanto, não devem ser plantadas em vasos e depois transplantadas para outro solo. Já o tomate pode ser cultivado em vasos e depois transportado para espaços maiores.
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  1. Saiba do que a sua planta gosta

Algumas plantas gostam de passar longos períodos no sol, enquanto outras se desenvolvem melhor à sombra. Os tomates vão muito bem com o sol, mas o alface, agrião, espinafre e muitos outros precisam de uma sombrinha.
  1. Forneça a quantidade certa de água

Assim como o sol, a quantidade de água é determinante para garantir o desenvolvimento das plantas. A maior parte delas não gostam de solo seco, mas nem todas gostam de muita água. A chave para o sucesso é manter uma rela regular. O simples toque na terra já dá para perceber se ela está seca ou úmida. O ideal é mantê-la sempre úmida, mas, lembre-se: pode ser que a sua espécie goste mais de água, por isso, sempre pesquise as condições ideais antes de qualquer decisão.
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  1. Comece com plantas fáceis de lidar

As ervas são ideais para quem está começando a plantar e ainda não tem experiência em lidar com a terra. Elas se desenvolvem com facilidade, são extremamente úteis e vão te ajudar a ganhar confiança para investir em alimentos que precisam de cuidados mais específicos. Algumas sugestões são: alecrim, manjericão, orégano e cheiro-verde.
  1. Não desanime com os erros

Cultivar alimentos também tem momentos complicados. Nem sempre, mesmo com todos os esforços, as coisas não sairão como planejado. Até mesmo os agricultores experientes são surpreendidos na hora da colheita. Plantar também é um jogo de erros e acertos, até que tudo se acerte. Portanto, não desanime diante de uma experiência ruim. Sempre existe a possibilidade de aprender algo e tentar novamente, até com outras coisas.
  1. Nem tudo é culpa sua

Não ache que quando uma planta morre você é o culpado. Além de fazer parte do ciclo, existem inúmeros fatores que contribuem para o bom desenvolvimento ou morte de uma planta. Nem tudo está sob seu próprio controle.
  1. Troque experiências e converse com outras pessoas

Quem gosta de plantar, normalmente gosta de compartilhar experiências e histórias sobre isso. Aproveite essas oportunidades para aprender e entender melhor como funciona o universo das plantas. Não tenha medo de perguntar. Uma boa dica para quem usa o Facebook é participar do grupo dos Hortelões Urbanos. São mais de 55 mil pessoas de todo o Brasil compartilhando suas experiências e conhecimento.
  1. Aprenda com os seus erros e não tenha medo de falhar

O melhor jeito de aprender é fazendo. Não tenha medo de tentar e nem de pedir ajuda quando necessário. Ao longo do tempo você perceberá que o caminho do conhecimento é cheio de testes e erros, são eles que nos ajudam a aprender e entender melhor como as coisas funcionam. Isso vale para a jardinagem e para a vida.

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Composteiras são usadas pra transformar sobras de alimentos em um rico composto, pra ser usado como adubo. Existem composteiras com e sem minhocas, fabricadas e feitas em casa e, até mesmo, equipamentos elétricos, olha só! Nossa jardineira Carol Costa testou algumas composteiras e mostra pra gente o resultado de cada uma delas, explica os métodos de compostagem e as diferenças entre um equipamento elétrico e um modelo tradicional.

O composto caseiro é aquele que fazemos em casa, com o auxílio de uma composteira tradicional. Nesse tipo de compostagem, os resíduos orgânicos, como pedaços e cascas de vegetais, são transformados por serezinhos (insetos, fungos, microorganismos e outros bichinhos) em um material com cheiro de floresta e jeitão de terra preta. Super nutritivo pras plantas, o composto serve como adubo e leva vida pra um solo cansado. Pode ser que dê pra notar pedacinhos de partes mais duras do alimento, como sementes e caules, mas não esquenta: no meio do substrato, esse material ainda será processado pelos seres do bem que vivem em todo jardim e vaso saudável.

O composto industrializado é obtido da mesma forma que o caseiro mas, pra padronizar, ele é peneirado, ficando bem uniforme e com cara de terrinha nutritiva. Os bichinhos trabalham lá da mesma forma que numa composteira caseira mas, em quantidades bem maiores. Você encontra esse composto à venda em gardens centers, em saquinhos.

A composteira elétrica gera um composto um pouco diferente. De cor mais clara e tem um jeitão mais próximo de um farelo e palha triturada. A grande vantagem dessa composteira é que dá pra colocar, além de resíduos vegetais, restos de produtos de origem animal e, até mesmo, guardanapos de papel! O processo da composteira elétrica envolve calor e ele desidrata o material, enquanto uma pazinha movimenta a mistura. Em algumas horas, o produto é finalizado.

Montar uma composteira em casa não é difícil. Carol adaptou três vasos quadrados da Vasart, pra criar sua própria composteira. Dá pra improvisar com baldes ou outros tipos de recipientes, desde que tenham um tamanho razoável, possam ser empilhados e aguentem umidade. As partes superiores devem ser furadas, pra que o material possa cair pro compartimento de baixo durante o processo. Carol usou uma furadeira pra fazer vários buracos em dois dos vasos retangulares. A caixa de baixo não deve ter furos, porque é pra lá que o líquido dos resíduos é escoado. Pra fechar a parte de cima, uma tampa de madeira e, tá pronta sua composteira!

Pra usar a composteira, é preciso separar, além dos resíduos vegetais, uma porção de materiais secos, como folhas, gravetos e palhas. Na caixa de cima, você colocará, pra cada parte de resíduos orgânicos (os úmidos), duas partes de material seco. Botou um punhado de cascas de batata? Adiciona dois punhados de palhinhas ou folhas secas. Na falta desse material seco, até mesmo folhas de jornal picadas podem ser usadas. Essa cobertura manterá a quantidade de líquido equilibrada e evita mau cheiro – afinal, até mesmo cascas de vegetais podem apodrecer!

Muitas composteiras ganham a ajuda de minhocas, bichinhos que adoram viver no escurinho e processar resíduos de alimentos em troca de proteção e cuidados. Aliás, se vai usar esses animaizinhos, não use restos de cítricos ou ácidos — cascas e bagaços de laranjas, limões e abacaxis devem ficar de fora. Conforme os bichinhos vão processando o material da caixa de cima, os resíduos menores e gerados vão caindo através dos furos pra caixa de baixo. O líquido excedente também vai escoando, até alcançar o último recipiente. Esse é um poderoso adubo e o nome correto do líquido é biofertilizante – algumas pessoas também chamam de chorume mas, esse nome é usado pro líquido fétido que escoa de lixeiras e que não serve como adubo.

Não é aconselhável usar resíduos de origem animal em composteiras caseiras, porque pode causar mau cheiro e, ninguém quer que a casa seja visitada por moscas, baratas ou até mesmo, ratos. A única exceção de resíduo de origem animal que pode ser usado em ambas (elétrica ou tradicional) é a casca do ovo. Já na composteira elétrica, materiais de origem animal, como leite e derivados, restos de carne e até mesmo peixe, são processados numa boa e o cheiro é nulo. A principal desvantagem da composteira elétrica é o seu preço, custando o equivalente a um eletrodoméstico grandão – quase uma geladeira! Também consome energia e, o produto obtido da composteira elétrica tem mais jeito de um condicionador de solo do que o composto vivo gerado por uma composteira tradicional.

Materiais e plantas mostrados no vídeo:
Vasos da linha Cubos, da Vasart – https://www.instagram.com/vasart_oficial/
Composteira elétrica, SmartCara

Figurino:
Carol usa blusa da À Flor da Pele – https://www.instagram.com/aflordapele8/
colar, da Studio Drê Magalhães – https://www.studiodremagalhaes.com.br
calça do acervo pessoal