Criação de Periquitos e Papagaios, Ep. 16 – quando juntar os casais, preparo para concurso e mais

6 de abril de 2022 0 Por Canal do Youtube (Parceiro)



A procura por aves como animais de estimação é muito grande. Isto ocorre por vários fatores: necessidade de pouco espaço físico, baixo custo, principalmente com alimentação, vacinas e cuidados básicos, facilidade para limpeza, não incômodo para os vizinhos, etc. As aves são o grupo melhor pesquisados dos animais. Calcula-se que 99% das espécies recentes sejam conhecidas. Ao todo são 9500 espécies de aves em todo o mundo. Destas, 1550 espécies vivem no Brasil, tanto em condição de vida livre como em cativeiro. São papagaios (*silvestres ou exóticos), periquitos australianos, calopsitas, araras, agapornis, canários, curiós, pombos, pássaros-pretos, pardais, sabiás, etc. É muito importante a proteção contra o frio, ventos fortes, calor, alimentação balanceada e manejo adequado para cada espécie, suplementação vitamínica (quando necessário), atenção, carinho e respeito. Frio e vento: Nunca deixe sua ave exposta diretamente às mudanças climáticas. A exposição da ave ao sol, desde que corretamente (horário e tempo), todos os dias, é muito importante. O contato direto com mudanças climáticas predispõe o animal a quadros bastante comuns no dia-a-dia das clínicas de atendimento a aves, as doenças trato aéreo (ex. pneumonia). Medicação inadequada: As aves são animais muito sensíveis à maioria dos medicamentos alopáticos (medicina convencional). Nunca dê medicamentos sem antes consultar um médico veterinário que trabalhe com essa classe de animais. A medicação inadequada poderá levar seu animal à morte ou, no mínimo, a uma grande descompensação dos parâmentros fisiológicos normais, como frequência cardíaca, respiratória, etc.. Outras linhas terapêuticas já são aplicadas na clínica de aves ornamentais como a Homeopatia e os Florais de Bach, com o objetivo de tornar o tratamento medicamentoso o menos traumático possível para o organismo da ave. Estresse: As aves, principalmente no caso das cativas, sofrem de uma doença de caráter crônico, que pode ou não se manifestar de maneira perceptível, o estresse. É difícil de ser evitado, pois está ligado ao próprio aprisionamento do animal, e quando este é colocado em um ambiente bastante inadequado e diferente do ambiente em que a ave se encontrava. Não se sabe ao certo o que o estresse provoca exatamente no organismo da ave, mas acredita-se (em comparação com outras espécies) que além de aumentar níveis sanguíneos de alguns hormônios (corticóides), pode provocar alterações bruscas na pressão arterial e cardiopatias. A doença pode levar o animal à morte súbita, dependendo do nível de estresse que a ave que for submetida. A impressão que se tem é que a maioria das aves que vivem em condições de cativeiro, em grandes centros urbanos, está em seu limiar de estresse. Em alguns casos, basta apenas um pequeno estímulo e o animal desenvolve um quadro típico. Normalmente, isso é observado pelo número bastante significativo de casos de doenças psicossomáticas que chegam às clínicas veterinárias, como a auto-mutilação (a ave arranca as próprias penas ou se fere com bicadas).

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REPRODUÇÃO

Por ser um grupo que engloba muitas espécies diferentes, esse é um tema que exige muito estudo! Então recomendamos que você vá atrás de informação com criadores experientes da mesma espécie que você cria para ter dicas mais assertivas. De todo jeito, vamos dar algumas dicas valiosas para você começar!
A maturidade sexual é algo bastante divergente dentre as espécies. Algumas espécies atingem a maturidade sexual antes do primeiro ano de vida, outras começam a se reproduzir somente a partir dos 10 anos. À medida que estas espécies são domesticadas, a tendência é uma maturidade sexual cada vez mais precoce. Por isso os criadores devem sempre evitar colocar aves muito jovens para reprodução, visto que algumas podem se reproduzir antes mesmo de estarem prontas. Existem várias formas de identificarmos quando uma ave alcançou sua maturidade sexual, tanto pelo comportamento, quanto pela aparência da ave. Na maioria das espécies, normalmente, os machos ficam mais agressivos, disputam território no viveiro/gaiola quando estão com outros machos, ficam com a coloração adulta e começam a cortejar as fêmeas. As fêmeas são mais difíceis de identificar, mas indo pela coloração, não falha. De todo jeito, recomendamos que você saiba mais ou menos a idade média de maturidade da espécie antes de começar a criá-la.
Outra questão que muda bastante de espécie para espécie é quanto ao número de posturas. Algumas fazem apenas uma postura por ano, e outras são tão adaptadas e prolíferas que chegam a fazer 5 posturas ou mais. O ideal nestes casos é estabelecer um limite de posturas, retirando o ninho ou separando os casais para que não haja um grande desgaste, principalmente das fêmeas. Não existe uma época certa para a reprodução, varia de criador para criador, mas o indicado para o Brasil é colocar os ninhos em agosto e retirá-los em fevereiro, pois é a época onde as condições climáticas e de fotoperíodo são mais propícias para reprodução, e que as aves costumam seguir, mesmo em ambiente doméstico. Mas isso também depende do manejo e alimentação oferecida pelo criador, que faz toda diferença. Seguindo essa sugestão de período reprodutivo, é preciso pensar e calcular o momento exato de se juntar os casais. Via de regra, para maioria das espécies, 3 meses antes do período reprodutivo é o momento ideal para realizar a junção. Alguns criadores juntam os casais desde filhote, mas as chances de incompatibilidade podem aumentar. O ideal é aproveitar o período da maturidade sexual para formar os casais e de preferência, deixar que se escolham.

CONCURSOS

Na FOB os psitacídeos participam de concursos a partir do segundo ano de idade. Por exemplo, se uma ave nasceu em 2021, ela começa a participar em 2022. O preparo das aves para o concurso é super importante. Recomenda-se que as aves sejam separadas em gaiolas iguais ou bem parecidas com as de concurso, 3 meses antes do campeonato, já que a maioria dos psitacídeos de reprodução não são adaptados a essas gaiolas, podendo se assustar, o que pode danificar algumas penas e perdendo pontos. Então o ideal é separar essa ave 3 meses antes em uma gaiola igual, fornecer água para banho à vontade e fornecer a melhor alimentação para a troca de penas adequada.
As gaiolas nos psitacídeos também podem mudar de acordo com a espécie, mas é só acessar o anuário da FOB para saber qual a gaiola ideal para a espécie que você cria.
Anuário FOB – https://www.fob.org.br/magazine/ANUARIO2021.aspx#page/113

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