Essa Planta PRECISA estar na sua HORTA! 🌱
10 de junho de 2023Essa é a Euphorbia hirta L., conhecida popularmente como Erva de Santa Luzia, ela nasce espontaneamente na maior parte do Brasil, com exceção da região amazônica.
No vídeo mostramos duas formas de preparo para que possamos aproveitar os benefícios da Erva de Santa Luzia, mas não podemos prescrever dosagens, para saber quanto ingerir e por quanto tempo pode ser utilizada é essencial buscar por um profissional habilitado ao trabalho com fitoterápicos que através de uma consulta, na qual é realizada uma anamnese, que considera sua condição de saúde de forma integral, todas as condições que apresenta e medicamentos que porventura utilize, para então poder lhe prescrever um tratamento específico.
Precisamos incentivar o uso das plantas medicinais, mas de forma responsável, pois algumas delas têm propriedades muito potentes e não podem ser utilizadas de forma rasa, sem um conhecimento mais detalhado das interferências que causam para quem já tem alguma doença ou utiliza medicamentos químicos.
Dentre os usos popularmente conhecidos está a utilização do chá frio para o tratamento de conjuntivites, uso este que lhe deu o nome popular de “Erva de Santa Luzia”, em referência a Santa Luzia, que na fé católica é considerada a protetora dos olhos e da visão. Através de estudos já se comprovou sua ação antibacteriana, o que explica o sucesso no tratamento das conjuntivites.
Mas reparem que essa é uma planta que solta uma espécie de leite, um látex, então para fazermos o uso seguro dela precisamos saber como neutralizar o efeito desse látex na preparação do chá.
RECEITA do CHÁ de Erva de Santa Luzia:
– 1 colher se sopa da erva fresca (folhas e talos)
– 1 xícara de água
Primeiro ferva a água, quando ela estiver borbulhando acrescente a erva fresca, tampe e deixe cozinhar por dois minutos, depois desligue o fogo e deixe tampado até a temperatura diminuir, o ideal é tomar o chá morno.
Seu uso como antitérmico, analgésico e anti-inflamatório para episódios agudos, ou seja, um inflamação surgida ‘agora’, que não vem de uma doença crônica que você tem a mais tempo, também já foi testado e comprovado cientificamente.
Além das propriedades analgésicas, também se apontou que a Euphorbia Hirta tem propriedades sedativas, ansiolíticas e relaxantes, pois atua diretamente no sistema nervoso central. Considerando que a Automedicação é hoje um problema de saúde pública, saber que temos uma planta no nosso quintal, que podemos colher e fazer um chá natural parece muito melhor do que recorrer a comprimidos para aliviar dores de cabeça ou musculares.
Porém, lembra que falamos que é preciso consultar um profissional com habilitação em fitoterapia? Pois é, isso é importante pois um simples chá com finalidade analgésica, de uma planta com ação potente como essa, pode interferir em outros medicamentos que você porventura utilize, em especial os chamados ‘tarja preta’.
Suas propriedades anti-anafiláticas também foram testadas e verificou-se que ajudam a abrandar crises alérgicas, tendo ação anti-histamínica e modulando o sistema imunológico. Então a erva de santa luzia também pode auxiliar no tratamento de alergias, asmas e bronquites.
Suas propriedades anticancerígenas já foram testadas com sucesso para vários tipos de câncer, em especial o Câncer de mama, onde ela contribui significativamente para a morte das células cancerosas.
Também já foi testada sua capacidade antiofídica, com mais de 90% de efetividade, inibindo a ação do veneno da cobra naja, uma das serpentes mais letais. Não localizamos estudos com outras espécies, esperamos que as pesquisas avancem nesse sentido.
Além do uso como chá, podemos preparar a tintura com a planta, pois é uma forma de termos ela sempre “pronta para uso” a qualquer momento:
Tintura de planta fresca:
A tintura de planta fresca é feita com álcool puro, sem diluir, porque ela soltará água durante a maceração. Ela é feita, usando-se uma proporção de 25% de planta fresca em relação ao volume de álcool, ou seja:
250 g de planta fresca
1 L de álcool.
Modo de preparo:
– lave a planta e deixe-a secar a água superficialmente;
– pique a planta em pequenos pedaços para aumentar a retirada de princípios ativos;
– coloque a planta num frasco de vidro de cor âmbar;
– coloque o álcool sobre a planta;
– guarde em local escuro e seco, durante 10 dias;
– ao final do período de maceração, coe a tintura e guarde-a em frascos de cor escura;
– armazene os frascos em local fresco, seco e escuro.
A validade da tintura de planta fresca é de apenas um ano.
Para aprofundar os conhecimentos acerca das plantas medicinais recomendamos o canal “Autor da Própria Saúde” e os estudos sobre a Erva de Santa Luzia, Euphorbia Hirta L., que embasaram este vídeo:
Ação antibacteriana: https://encurtador.com.br/tIKS4
Ação antidiarreica: https://encurtador.com.br/tzSX7
Ação analgésica, antipirética e anti-inflamatórias:
https://encurtador.com.br/djkL4
Extração de tintura de plantas medicinais: https://encurtador.com.br/grxYZ
Nossa que bênção vou fazer o chá pois tenho um problema sério nós olhos buracos na retinas
Erva de santa luzia
Achei interessante,
Já vi,dela
Gostei da receita
Conheço essa planta mas não sabia dos benefícios dela muito legal obg
figura como plaga en el estado argentino porque compite con la soja