FESTA DO DIVINO – ENTREVISTA COM O FESTEIRO

20 de julho de 2022 0 Por Canal do Youtube (Parceiro)



Se você também quer uma vida no campo, tranquila, sentir a brisa fresca da manhã e acordar ao som de passarinhos, então veio ao lugar certo.

Como é morar no campo?

Existe atualmente uma tendência global de retorno à vida no campo. Mas, por quê? A pandemia de COVID-19 deixou muito clara a necessidade de um estilo de vida mais saudável, assim como também demonstrou que existe vida além do escritório. Pela primeira vez na história, milhares e milhares de pessoas passaram a desempenhar suas atividades profissionais remotamente, no conforto de suas casas. E é justamente essa mudança no estilo de vida um dos maiores responsáveis por esse desejo cada vez maior de morar no campo. Acordar com o som dos passarinhos cantando, com o sol batendo devagar na janela e com um café fresquinho para apreciar devagar é apenas uma das sensações de como é morar no campo. Quem tem filhos, pode aproveitar a vida no campo para criar as crianças com maior liberdade, em contato com a natureza e com um estilo de vida menos frenético. Morar no campo é como estar em férias permanentes. No entanto, essa experiência pode não ser para todo mundo. Para descobrir se a vida no campo é para você, descubra a seguir as principais vantagens e desvantagens de morar no campo. Acompanhe:

Quais as vantagens de morar no campo?

Mais saúde

Quem sofre com pressão alta, dor de cabeça, cansaço e problemas respiratórios, por exemplo, pode encontrar uma qualidade de vida muito melhor vivendo no campo. Isso graças ao ritmo de vida mais calmo, o contato com a natureza e os índices quase zero de poluição.

Alimentos orgânicos acessíveis

Imagina a possibilidade de consumir alimentos orgânicos fresquinhos e a preços bem mais acessíveis do que na cidade grande? Com a vida no campo isso é super possível. Além da possibilidade de comprar esses alimentos diretamente com o produtor, você ainda pode cultivar muitas coisas na sua própria casa, uma vez que a maioria dos imóveis rurais possui uma área verde prontinha para receber uma horta e um pomar.

Menos estresse

A vida no campo é infinitamente menos estressante do que a vida na cidade. Em cidades rurais não existe congestionamento, buzinas no meio da noite, carros de som ou barulho de obra. Tudo isso impacta positivamente no seu humor, ajudando a eliminar o estresse que, além de ser prejudicial à saúde mental, ainda traz malefícios ao corpo, com sintomas como pressão alta e dor de cabeça.

Maior contato com a natureza

Se você é do time que ama a natureza, então morar no campo é a possibilidade perfeita de estar cercado de verde. Você pode pisar descalço na terra, tomar banho de rio ou cachoeira, contemplar o céu limpo e estrelado, ver o nascer e o por do sol, ouvir o som dos pássaros e ainda ter contato com animais silvestres.

Mais segurança

Assaltos, furtos, homicídios, tráfico de drogas e todo tipo de violência é muito menor no campo do que na cidade grande. Grande parte disso se deve a baixa densidade populacional. Outro fator que contribui para a redução da criminalidade no campo é o senso de coletividade que impera no ambiente. No campo, todo mundo se conhece e se alguém com más intenções chegar por perto rapidamente será notado pela população.

Mais liberdade

Morar no campo é viver uma vida com mais liberdade para fazer o que quiser, longe das cobranças e das imposições sociais. A vida no campo também passa mais devagar, o que te permite ter mais tempo livre e disponível para fazer aquilo que você mais gosta.

Mais privacidade

Sabe aquela visão de casas coladas umas nas outras típicas das grandes cidades? Isso não acontece no campo. As casas são mais afastadas, o que automaticamente proporciona maior privacidade aos seus moradores. Nada de olhares intrusos pela janela, por exemplo.

Custo de vida menor

Morar no campo é mais barato do que morar na cidade. A começar pelo preço dos imóveis, seja para comprar ou alugar. Mas não é só nisso que a vida no campo leva vantagem. O custo de vida de modo geral tende a ser mais em conta, desde o gasto com mercado até em serviços, como cabelereiro, manicure ou mecânico.

Mais socialização

A vida nos grandes centros urbanos é um convite a individualização. Hoje em dia quem mora em cidade grande mal conhece os vizinhos. Já no campo, a vida é muito mais sociável, apesar da cidade ser pequena. As pessoas se conhecem, convivem, frequentam os mesmo espaços e se auxiliam mutuamente, retomando o senso de coletividade tão importante nos dias atuais.

Mais espaço

Morar no campo é sinônimo também de mais espaço e amplitude. As casas são maiores, mais arejadas, geralmente com quintal e jardim. As ruas também costumam ser mais espaçosas. Isso sem falar nas praças e parques que garantem essa extensão de espaço da própria casa.

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A FESTA DO DIVINO

Trecho de entrevista com Paulo Dias do Instituto Cachuera!
No link a íntegra da entrevista…

Na maioria das festas do catolicismo popular, uma parte acontece dentro da igreja e uma parte fora. E coisas que muitos consideram profanas não são profanas para quem as pratica: tocar e dançar, em alguns grupos, são consideradas atitudes religiosas; por exemplo, nas religiões afro-brasileiras se dança para as divindades, toca-se tambores. Nas congadas acontece a mesma coisa, você toca e dança para Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, é religioso. Não tem a ver com o catolicismo oficial, mas com o catolicismo popular, que é outro catolicismo, que é vivo e que está fora da igreja católica. É o catolicismo do povo.

A festa do Divino é um bom exemplo disso. O Divino Espírito Santo é pouco cultuado na igreja oficial, embora ele seja uma das três pessoas da Santíssima Trindade, representada pelo pombo. Mas o culto específico dessa terceira pessoa da Trindade, na época de Pentecostes, 40 dias depois da páscoa, vem sendo mantido fora da igreja. Faz referência ao Pentecostes, às línguas de fogo do Espírito Santo de Deus que se manifestou aos apóstolos. É uma passagem da bíblia, uma data comemorativa do catolicismo, mas não é objeto de culto na igreja como, por exemplo, são os santos e a Virgem Maria. O culto ao Divino é popular, vem já da Idade Média e nessa época foi considerado uma heresia; transplantado para o Brasil, ele se mantém como culto popular. Acho que não há um estado brasileiro que não tenha a tradição do Divino. Então, ele é católico, mas não é da igreja. O que é da igreja não é festa popular. A igreja impõe, não quer saber se o povo quer ou não, mas o povo modifica o dogma cristão e o transforma à sua maneira. Os santos são reconhecidos pelo Vaticano, mas a maneira de se louvar esses santos no catolicismo popular são bem diferentes. É com dança, com tambor, sapateado e por aí vai.

http://www.cachuera.org.br/cachuerav02/index.php?option=com_content&view=article&id=307:entrevistacompaulodiasfestaspopulares&catid=80:escritos&Itemid=89