Manjerona – Benefícios e dicas de cultivo + receita de chá

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Começar um jardim ou uma horta pode parecer um desafio, principalmente para quem nunca teve experiência em plantio. Mas, cultivar plantas ou alimentos pode ser muito mais simples do que parece, se você seguir algumas dicas de quem já tem experiência.

1. Plante coisas da estação

Antes de iniciar o plantio, atente às condições da estação e veja quais são as plantas ou alimentos mais apropriados para esta época. Um cultivo bem-sucedido envolve conhecer as sementes e entender o que elas precisam para se desenvolver adequadamente. Lembre-se que cada região tem suas particularidades, então gaste um tempo pesquisando o que melhor se adapta à sua área e quais períodos do ano são os mais indicados para o plantio.

2. Use substratos de qualidade

Antes de escolher qual substrato você vai comprar, analise quais são os nutrientes que ele possui. Não opte apenas pelo mais barato. As plantas precisam de um solo nutritivo para se desenvolverem, principalmente quando são cultivadas em vasos, caixas ou em qualquer outro recipiente.

3. Pesquise qual deve ser o manuseio adequado para o seu plantio

Quando falamos em cultivar alimentos, cada um tem suas particularidades. É muito importante conhece-las, para garantir que eles serão produtivos sempre. Portanto, quando escolher o que plantar, veja também quais serão os cuidados no futuro. Por exemplo: cenoura e feijão são sensíveis a perturbações nas raízes, portanto, não devem ser plantadas em vasos e depois transplantadas para outro solo. Já o tomate pode ser cultivado em vasos e depois transportado para espaços maiores.

4. Saiba do que a sua planta gosta

Algumas plantas gostam de passar longos períodos no sol, enquanto outras se desenvolvem melhor à sombra. Os tomates vão muito bem com o sol, mas o alface, agrião, espinafre e muitos outros precisam de uma sombrinha.

5. Forneça a quantidade certa de água

Assim como o sol, a quantidade de água é determinante para garantir o desenvolvimento das plantas. A maior parte delas não gostam de solo seco, mas nem todas gostam de muita água. A chave para o sucesso é manter uma rela regular. O simples toque na terra já dá para perceber se ela está seca ou úmida. O ideal é mantê-la sempre úmida, mas, lembre-se: pode ser que a sua espécie goste mais de água, por isso, sempre pesquise as condições ideais antes de qualquer decisão.

6. Comece com plantas fáceis de lidar

As ervas são ideais para quem está começando a plantar e ainda não tem experiência em lidar com a terra. Elas se desenvolvem com facilidade, são extremamente úteis e vão te ajudar a ganhar confiança para investir em alimentos que precisam de cuidados mais específicos. Algumas sugestões são: alecrim, manjericão, orégano e cheiro-verde.

7. Não desanime com os erros

Cultivar alimentos também tem momentos complicados. Nem sempre, mesmo com todos os esforços, as coisas não sairão como planejado. Até mesmo os agricultores experientes são surpreendidos na hora da colheita. Plantar também é um jogo de erros e acertos, até que tudo se acerte. Portanto, não desanime diante de uma experiência ruim. Sempre existe a possibilidade de aprender algo e tentar novamente, até com outras coisas.

8. Nem tudo é culpa sua

Não ache que quando uma planta morre você é o culpado. Além de fazer parte do ciclo, existem inúmeros fatores que contribuem para o bom desenvolvimento ou morte de uma planta. Nem tudo está sob seu próprio controle.

9. Troque experiências e converse com outras pessoas

Quem gosta de plantar, normalmente gosta de compartilhar experiências e histórias sobre isso. Aproveite essas oportunidades para aprender e entender melhor como funciona o universo das plantas. Não tenha medo de perguntar. Uma boa dica para quem usa o Facebook é participar do grupo dos Hortelões Urbanos. São mais de 55 mil pessoas de todo o Brasil compartilhando suas experiências e conhecimento.

10. Aprenda com os seus erros e não tenha medo de falhar

O melhor jeito de aprender é fazendo. Não tenha medo de tentar e nem de pedir ajuda quando necessário. Ao longo do tempo você perceberá que o caminho do conhecimento é cheio de testes e erros, são eles que nos ajudam a aprender e entender melhor como as coisas funcionam. Isso vale para a jardinagem e para a vida.

Manjerona é planta perene, arbustiva de pequeno porte! Possii folhas muito aromáticas. É da mesma família botânica das mentas e do mesmo gênero do orégano, sendo às vezes confundida com ele. Porém tem as folhas maiores e mais arredondadas do que as do orégano. O aroma da manjerona também é mais suave e mais adocicado. As flores também se diferem entre essas espécies, da manjerona são brancas e do orégano são lilases.

Sobre o cultivo da manjerona é relativamente fácil. Ela aprecia climas mais amenos. É importante cultivar em local arejado e com ao menos algumas horas de sol por dia. Em climas mais frios podem tomar sol o dia todo. A rega deve ser frequente, molhando sempre que perceber que está secando a terra. Importante plantar em substrato poroso e rico em matéria orgânica. Adubação equilibrada a cada três ou quatro meses também favorece o desenvolvimento das mudas. Use húmus de minhoca ou composto orgânico. A poda de colheita nas pontas dos caules estimula novas ramificações. E a reprodução pode ser feita por sementes (na primavera) ou estacas de caule (ao longo do ano). A manjerona pode ser cultivada em canteiros, na horta ou em vasos mais profundos que 15cm.

A manjerona, assim como o orégano, é muito usada na culinária para temperar carnes, massas, patês e saladas. Porém tem diversos benefícios medicinais e ainda usada na indústria de perfumes.

Suas propriedades medicinais são: – é anti-oxidante e rica em Ômega 3, o que melhora o sistema cardiovascular, diminuindo a pressão arterial, controlando níveis de colesterol e melhorando a circulação sanguínea.

– tem ação antiespasmódica e mucolítica, o que melhora o funcionamento do intestino, alivia os sintomas da má digestão, elimina os gases em excesso, trata a diarreia e auxilia no tratamento de úlceras gástricas.
– tem propriedades anti-inflamatórias e anti-microbianas, o que ajuda no tratamento de doenças respiratórias, como gripes e resfriados. Tem efeito expectorante. Nesse casos é usada tanto em chás como em vaporização respiratória. Sendo anti-inflamatória também é usada na forma de óleo para massagem, promovendo o alívio de dores musculares e nas articulações.
– também tem propriedades calmantes e relaxantes, ajuda a combater estresse, ansiedade e problemas com sono.
– conta com propriedades que ajudam no equilíbrio hormonal feminino e atua como regulador do ciclone menstrual. (Sendo por isso não indicada para grávidas).
– é ainda tem efeito diurético e citada para o tratamento da diabetes. Também indicada para saúde da pele e cabelos.

Para fazer o chá é indicado uma colher de sopa de folhas frescas (ou meia colher de do folhas desidratadas) em uma xícara de água fervente. Deixar em infusão por 10 minutos, coar e beber. Uso de duas a três xícaras por dia. Adoçar com mel, caso queira.

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