MARIA SERVINA: MULHER, NEGRA E QUILOMBOLA

Maria das Neves (1883-1984), popularmente conhecida como Maria Servina, é a principal referência da cultura afro-brasileira em São Luiz do Paraitinga. Parteira, benzedeira e jongueira, Maria Servina desempenhou forte papel de liderança comunitária na mobilização de expressões da cultura tradicional caipira, como a Congada, o Moçambique, o Jongo e a Folia de Reis.

No distrito de Catuçaba, onde viveu e morreu, todos os moradores mais antigos possuem vivas memórias dos feitos dessa mulher que incorporou todo o legado ancestral afrodescendente. O Projeto Maria Servina: mulher negra quilombola tem como objetivo coletar as memórias de familiares e mestres de cultura popular sobre a vida e a obra dessa importante liderança comunitária.

Os materiais gravados serão divulgados em forma de Documentário audiovisual e E-book, ambos disponívels gratuitamente no ambiente virtual. Ao final do projeto, haverá um evento de lançamento do documentário, exibido na comunidade de São Pedro de Catuçaba (São Luiz do Paraitinga). Contribui-se, assim, para a valorização da cultura tradicional paulista, em especial da cultura negra, além de fortalecer a divulgação de personalidades que ajudaram a construir o rico Patrimônio Cultural Imaterial do Vale do Paraíba paulista.

Contribua e nos ajude a divulgar esta importante iniciativa de valorização da cultura popular brasileira e da herança ancestral africana.
https://www.vakinha.com.br/vaquinha/mulher-negra-quilombola-maria-servina

Equipe:

Ricardo Mendes Mattos: doutor em Psicologia da Arte pela Universidade de São Paulo e pesquisador da cultura tradicional de São Luiz do Paraitinga. É autor dos livros: Fandango Caiçara de Ubatuba: memórias de um mestre caiçara (Malungo, 2021); Jongo em São Luiz do Paraitinga / Brazil (União Européia / Novas Edições Acadêmicas, 2019); Zé da Escola: artista popular (Malungo, 2019); Brão: o canto de trabalho dos mutirões em São Luiz do Paraitinga (Malungo, 2018); Calango em São Luiz do Paraitinga (Malungo, 2016).

Sabrina Prado Alves: Formada em Psicologia, ativista do movimento feminista e negro, além de pesquisadora da condição da mulher caipira e afro-brasileira em comunidades rurais tradicionais do Vale do Paraíba paulista.

Recursos: R$ 2.744,50

Equipamentos audiovisuais: R$ 233, 50
Combustível (550 Km): = R$ 341,00
Taxas site Vakinha: R$ 170,00
Ajuda de Custo aos pesquisadores: R$ 1600,00
Evento de lançamento na comunidade de São Pedro de Catuçaba: R$ 400,00
Contato: sabrinaprado3@gmail.com
Whatsapp – 12 99172-9217