TITANOBOA, a maior cobra do mundo! | Biólogo Henrique o Biólogo das Cobras

A Titanoboa cerrejonensis foi uma espécie de serpente que viveu há cerca de entre 60 e 58 milhões de anos, no período Paleoceno, nas florestas tropicais da América do Sul. Trata-se da única espécie incluída no género Titanoboa. Através da comparação do tamanho e da forma das suas vértebras fossilizadas com aquelas das cobras atuais, os investigadores estimam que medisse cerca de 13 metros de comprimento e tivesse uma massa de 1135 kg. Foram encontrados fósseis de 28 indivíduos desta espécie nas minas de carvão de Cerrejón, Colômbia no início de 2009. Antes desta descoberta, eram poucos os fósseis de vertebrados deste período descobertos nos antigos ambientes tropicais da América do Sul. Acredita-se que a temperatura do habitat da Titanoboa cerrejonensis tivesse uma temperatura entre 30 e 34 ºC, estimativa consistente com a hipótese de que havia uma grande concentração de gás carbônico atmosférico nos trópicos do Paleoceno.
O nome Titanoboa significa ” boa titânica “. O epíteto da espécie cerrejonensis refere-se à mina de carvão de Cerrejón e à formação de Cerrejón , na qual os fósseis foram encontrados.
Esta serpente foi descoberta durante uma expedição científica internacional liderada por Jonathan Bloch, um paleontólogo especialista em vertebrados da Universidade da Flórida, e por Carlos Jaramillo, um paleobotânico do Smithsonian Tropical Research Institute do Panamá.
Em 2009, os fósseis de 28 indivíduos de T. cerrejonensis foram encontrados na Formação Cerrejón das minas de carvão de Cerrejón em La Guajira , Colômbia . Antes desta descoberta, poucos fósseis de vertebrados da época do Paleoceno haviam sido encontrados em antigos ambientes tropicais da América do Sul . A cobra foi descoberta em uma expedição por uma equipe de cientistas internacionais liderada por Jonathan Bloch, um paleontologista de vertebrados da Universidade da Flórida , e Carlos Jaramillo , um paleobotânico.do Instituto de Pesquisa Tropical Smithsonian no Panamá .

O nome Titanoboa significa ” boa titânica “. O epíteto da espécie cerrejonensis refere-se à mina de carvão de Cerrejón e à Formação Cerrejón , na qual os fósseis foram encontrados.
Titanoboa habitou a primeira floresta tropical registrada na América do Sul. Ele compartilhou seu ecossistema com grandes Crocodylomorpha e grandes tartarugas . A paleogeografia do Paleoceno tardio era uma área de pântano paralela (costeira) protegida, abrigada pelas emergentes colinas de Guajira, a oeste, e a atual Serranía del Perijá, no leste atual, que cresce lentamente no leste, com uma conexão aberta ao proto-Caribe em o norte. Nesse ambiente floresceram as samambaias aquáticas tropicais do gênero Salvinia , como evidenciado pelos fósseis encontrados em Cerrejón, na Formação Bogotá e na Formação Palermo .

Paleobiologia
Embora inicialmente se pensasse ter sido um predador de ponta do ecossistema do Paleoceno em que vivia, a análise dos elementos cranianos de Titanoboa possui características únicas em relação a outros boids. Essas características incluem altas contagens de posição marginal e palatina dos dentes, orientação quadrada em ângulo baixo e redução de pterigoide e palato palatino. Isso apontou para o gênero ser predominantemente piscívoro ; uma característica única de Titanoboa entre todos os boids .

O tamanho de T. cerrejonensis também forneceu pistas sobre o clima da Terra durante sua existência; como as cobras são ectotérmicas , a descoberta implica que os trópicos , o habitat da criatura, devem ter sido mais quentes do que se pensava, com uma média de 32 ° C (90 ° F).

O clima mais quente da Terra durante o tempo de T. cerrejonensis permitiu que as cobras de sangue frio atingissem tamanhos muito maiores do que as cobras modernas . Hoje, animais ectotérmicos maiores são encontrados nos trópicos, onde é mais quente, e os menores são encontrados mais longe do equador .

No entanto, outros pesquisadores discordam da estimativa climática acima. Por exemplo, um estudo de 2009 na revista Nature, aplicando o modelo matemático usado no estudo acima a um fóssil de lagarto antigo da Austrália temperada, prevê que os lagartos que vivem atualmente em áreas tropicais devem ser capazes de atingir 10 a 14 m (33 a 46 pés) , O que não é o caso.

Em outra crítica publicada na mesma revista, Mark Denny, especialista em biomecânica, observou que a cobra era tão grande e produzia tanto calor metabólico que a temperatura ambiente deve ter sido de quatro a seis graus mais fria que a estimativa atual, ou a cobra teria superaquecido.

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