UM CAIPIRA NO SÉCULO XXI

Entrevista com trabalhador rural Valmir Carlos da Silva que faz serviços avulsos na região do cone leste paulista e sul de Minas Gerais. Encontrei Valmir na casa de um amigo, Edson Taioba, que organizava uma tropeada de Piquete a São José dos Campos por ocasião do Revelando São Paulo nesta cidade do Vale do Paraíba.
Valmir iria participar da tropeada mas não foi por causa de um trabalho que não pode se dar o luxo de dispensar.

O amigo Julio Cesar de Souza complementou a informação sobre o “peitoral” que é comentado logo no início do video.

“Antigamente não existia empresa de correios nem outros meios de comunicação, então pessoas de uma comunidade mandavam recados ou encomendas para pessoas, parentes e amigos de outras comunidades e quem levava eram os tropeiros que viajavam de um local para o outro transportando cargas. Assim, as pessoas da comunidade ouviam o tilintar das campainhas do peitoral saiam na rua ou caminhos para esperar os tropeiros na espera de algum recado ou coisa assim, e também e muito utilizado no transporte de uma carga muito distante entre matas fechadas por exemplo que e para o tropeiro saber mais ou menos onde a mula de guia esta pelo barulho do peitoral.”