Veja Por Que Elas Morrem do Nada

20 de julho de 2022 0 Por Canal do Youtube (Parceiro)



Efeitos da amônia – Pesquisas feitas nos últimos 20 anos têm mostrado consistentemente que níveis de amônia em torno de 50 ppm causam sérias perdas no desempenho das aves. Pelos padrões atuais de peso, as perdas chegam à ordem de 250 g por ave. Novos dados demonstram que níveis de 25 ppm também ocasionam perdas significativas na performance das aves; experimentos recentes, elaborados em 2002, indicaram perdas de peso médio de 90 gramas por aves durante as sete semanas de alojamento.
A presença de amônia nos galpões provoca outros problemas além da redução de pesos das aves. Muitas aves apresentam lesões nos olhos, com agravamento para um quadro de cegueira, enquanto outras apresentam um subdesenvolvimento da carcaça. Acompanhamentos feitos em granjas cujo nível de amônia permaneceu em torno de 125 ppm, resultou em uma condenação de 500 aves por lote. Avaliando-se nestes casos, somente as perdas de ração consumidas e a carcaças não aproveitadas, é possível estimar os prejuízos do produtor. Obviamente, não se pode afirmar que a amônia é a única responsável pelo subdesenvolvimento das carcaças, mas é uma das principais causas, especialmente nos meses mais frios, quando os galpões permanecem a maior parte do tempo fechados. Pesquisas mostram que um alto nível de concentração de amônia pode gerar de 5% a 10 % de carcaças com tamanhos abaixo do padrão. Se considerarmos que os equipamentos de alimentação são normalmente ajustados para um tamanho padrão de carcaça em cada fase, os animais que apresentarem algum retardo em seu desenvolvimento, não terão oportunidade para se recuperar durante o período de alojamento. Além disso, como a maioria dos abatedores possuem padrões de tamanho para as aves dentro do seu processo industrial, quando um lote apresenta oscilações de carcaças, fora de uma tolerância estimada, surgem problemas de classificação e, principalmente de dificuldades de vendas no mercado.
Manter os níveis de amônia baixos garante um excelente retorno, entretanto isso não é possível sem algum investimento. Para atuar de forma efetiva no controle dos níveis de amônia é necessário o tratamento das camas de aviários e a utilização de sistemas de ventilação adequados. Estes custos são variáveis, dependendo do tipo de forração e das condições climáticas. Entretanto, a experiência de campo mostra que os investimentos no controle dos níveis de amônia são desprezíveis quando comparado com as perdas que 50 ppm deste gás é capaz de promover em pouco tempo de exposição.
A formação da amônia nos aviários requer três condições: 1) dejetos, 2) calor, 3) umidade. Provavelmente, o mais importante destes fatores, dentro do manejo de cama, seja o controle de umidade. Um bom manejo começa com um controle rigoroso da umidade das forrações, mesmo antes de colocá-las no aviário. Uma forração manuseada incorretamente e úmida, certamente ocasionará problema de controle de amônia.
O controle da ventilação é um outro fator para se manter a umidade e a amônia abaixo dos limites críticos. Portanto, quanto de ventilação é necessário em um aviário? Com cama nova, na maioria dos galpões, recomenda-se um tempo de ventilação da ordem de 45 segundos a cada 5 minutos. Se a cama for usada, este valor sobe para um minuto. Entretanto, para se definir o tempo exato de ventilação para cada situação recomenda-se consultar um especialista.
Em camas reutilizadas, para se minimizar o problema da amônia o importante é manejá-la, imediatamente após o desalojamento das aves. Caso não tenha disponibilidade de remoção ou compostagem durante o vazio sanitário, remova os torrões maiores e mantenha as cortinas do aviário fechadas de forma a manter um a temperatura favorável ao desprendimento da amônia. Quanto mais amônia for emitida neste período menor será a concentração quando as aves forem alojadas. Utilize a ventilação somente o necessário para evitar a condensação dentro do aviário. Não deixe para efetuar estes procedimentos nas vésperas do alojamento.
A conclusão básica deste estudo é que as boas práticas de manejo e um eficiente controle de emissão de amônia podem significar a diferença entre o lucro e o prejuízo para os criadores. Embora não existam muitas formas de obter o exato balanço entre o custo e os benefícios do controle da amônia, quando se contabiliza a perda de peso por ave e o aumento da conversão alimentar, o balanço é favorável, tornado indispensável o controle de sua emissão.
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