VITÓRIA-RÉGIA vira ESPAGUETE #PANC PANCS
14 de setembro de 2022Começar um jardim ou uma horta pode parecer um desafio, principalmente para quem nunca teve experiência em plantio. Mas, cultivar plantas ou alimentos pode ser muito mais simples do que parece, se você seguir algumas dicas de quem já tem experiência.
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Plante coisas da estação
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Use substratos de qualidade
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Pesquise qual deve ser o manuseio adequado para o seu plantio
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Saiba do que a sua planta gosta
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Forneça a quantidade certa de água
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Comece com plantas fáceis de lidar
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Não desanime com os erros
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Nem tudo é culpa sua
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Troque experiências e converse com outras pessoas
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Aprenda com os seus erros e não tenha medo de falhar
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A folclórica vitória-régia é uma planta que parece saída de um conto de fadas: grandiosa, cheia de mistérios e beleza. Suas grandes folhas flutuam na água e possuem superfícies que suportam até 50 quilos. Suas flores só abrem à noite – num dia, elas são femininas e, no outro, masculinas. E sabia que é possível comer o caule cheio de espinhos da planta? É muita descoberta neste último episódio do “Matos Gourmet”, a série sobre PANCs apresentada pela jardineira Carol Costa, juntamente com o mestre taxonomista Harri Lorenzi e o chef Henrique Nunes, diretamente do Jardim Botânico Plantarum, em Nova Odessa (SP).
Típica da região amazônica, a vitória-régia (Victoria amazonica) é uma planta aquática, da família das Nymphaeaceae, conhecida pelas enormes folhas circulares que podem chegar a 2 metros de diâmetro. Embaixo d’água, o espetáculo não é menos grandioso: para suportar o peso, as folhas possuem segmentos que reforçam sua estrutura, numa linda solução da engenharia natural. Ligando as folhas até o rizoma, enormes caules (pecíolos) que chegam facilmente aos 5 metros de extensão e são revestidos de espinhos.
De posse de alguns segmentos da vitória-régia, Carol vai ao encontro do chef Henrique Nunes, no restaurante Naiah. Na cozinha, ambos começam o preparo da planta para criar um prato exclusivo: o espaguete de vitória-régia. Após a retirada dos espinhos e a devida higienização, os talos fibrosos são cortados num mandolim para criar tiras longas. Um refogado de cogumelos, cebolinha, cenoura, temperos e o caule da vitória-régia compõe o apetitoso e disputado prato do Naiah. Ainda dá para nossa louca das plantas experimentar uma maionese vegana com pedacinhos do exótico cabinho da planta amazônica.
Para fechar com chave de ouro a série “Matos Gourmet”, Harri Lorenzi e Carol Costa fazem uma polinização nas flores da vitória-régia. A tarefa não é simples: é preciso aguardar que a flor se abra, o que só ocorre à noite. Dentro do lago, munido de lanterna e um pincel, Harri explica que as flores abrem pela primeira vez como femininas e, na noite seguintes, se não polinizadas, se tornam masculinas. Como na região do Jardim Botânico Plantarum não existe o besouro específico que faz a polinização da planta, o Harri usa um pincel para remover o pólen de uma flor e colocar em outra. Assim, o ciclo se fecha e teremos semente garantida para o próximo plantio. Torcemos também para que venha uma nova “safra” de capítulos do Mato Gourmet e muito mais vídeos sobre as espécies do Jardim Botânico Plantarum.
Figurino:
Loja CAS – https://www.casmoda.com.br/
Outer – https://www.outershoes.com.br/
Studio Drê Magalhães – https://www.studiodremagalhaes.com.br/
Instituto Plantarum – http://www.plantarum.org.br/
Naiah Restaurante – http://www.restaurantenaiah.com.br/
Livros:
Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil – https://tinyurl.com/y3mc9unz
PANC Gourmet – Ensaios Culinários – https://tinyurl.com/yxejqu2q